Jesus, Daniel, Isaque, Eu, Final de Jejum... Um novo Tempo!

Depois de tudo o que aconteceu na minha vida, hoje eu posso dizer com verdade. Cheguei onde eu queria. Toquei as nações? Não. Tenho uma família.
Só que não somente uma família. Isso é muito relativo. Eu tenho pais que me incentivam e apoiam, irmãos que fazem o mesmo, pessoas que me amam, e que eu posso confiar. Pessoas que são exemplo pra mim, que eu posso "imitar" sem medo de pecar. E ontem isso ficou nítido pra mim, e eu acho que pra todo o grupo de oração da zona sul.
Estamos entregando um jejum grande, forte, e difícil nesta semana. E o que o Pai ministrou ao coração de todos foi muito lindo. Uma palavra que foi geral, Deus está insistindo nisso, foi: motivação, verdade, alinhamento. E uma coisa que nós temos orado, e que eu lembrei ontem, foi de uma palavra que o Senhor me deu ano passado. Lembro também que o Pai disse que não era pra eu compartilhar no blog, pelo menos naqueles dias. Mas sinto que chegou o momento de falar de Isaque.
Esse jejum que nós consagramos ao Senhor foi um momento muito importante. Pois foi exatamente o que faltava pra que o Pai pudesse nos mostrar coisas que não estávamos percebendo. O Senhor me abriu os olhos pra coisas que eu não via em mim. Coisas que estão comigo há anos, e eu não via, não me incomodavam, não eram percebidas. Mas nesses 40 dias eu pude ver que eu preciso de mudanças em algumas áreas. A imaturidade, o manipular, o não falar a verdade, a falsa espiritualidade... tudo isso são coisas que o Senhor me mostrou, e que eu quero mudar. Mas mesmo em meio a essas verdades, existem, claro, coisas boas em mim, em todos nós. E o Pai começou um tratamento na minha vida. O jejum acaba hoje, mas aquilo que o Pai iniciou nesse tempo se prolongará. E como o Senhor é bom, ele não nos mostra os nossos erros para que nos sintamos pequenos e inúteis. Mas para que venha a graça dele, o amor dele, a transformação da parte dele.  E é isso o que eu queria falar.
Nisso tudo, mais uma coisa que podemos perceber é que ele quer nos ensinar algo. E ele tem nos ensinado coisas do reino dele. Temos orado para sermos filhos maduros, aptos para administrar os assuntos da casa do Pai. E é exatamente isso que o Senhor tem feito. Eu, particularmente, tenho aprendido bastante nesse tempo. Errado bastante, mas aprendo muito mais...!  E se tem uma coisa que fecha com a outra é esse tempo de aprendizado com o Pai e a palavra de Isaque.
Quando o Senhor me deu essa palavra, eu não consegui organizar nada a respeito desse assunto. São tantos detalhes a respeito da vida de Isaque. E detalhes tão importantes que eu não sabia por onde começar. O que me faltava era essa verdade na minha vida.
Mas qual é essa palavra? Isaque era o filho da promessa na vida de Abraão. Creio de todo o meu coração que o Pai esperou por nós. Sonhou conosco, e se alegra com a nossa vida e obediência a ele.
Isaque nasceu, nós estamos aqui. Isaque cresceu aprendendo com seu pai Abraão. Nós temos o Senhor, e nossos pais espirituais para nos ensinarem. Houve um momento da vida de Isaque que me intriga muito. O momento do sacrifício.
O que mais me chama atenção é que ele não era uma criança. Ele era adulto. Podia dizer não ao sacrifício a qualquer momento. Podia ter fugido, se negado a se dar em sacrifício. Mas não o fez. Se deixou sacrificar. E o que isso fala a nós? Precisamos ser como Isaque. Não só no aprendizado, mas no se deixar sacrificar. Esse jejum foi um grande sacrifício para alguns irmãos. Deixamos de comer alimentos que pra nós eram como que um vício. Outros irmão se converteram e já de cara pegaram um jejum de Daniel por 40 dias. Isso é sim um sacrifício. Atividades que participamos em meio a esse tempo, exigiram de nós um certo sacrifício. E vão continuar exigindo. Nós podíamos dizer que não participaríamos disso. Mas consagramos esse tempo ao Senhor juntos.
O Senhor livrou Isaque de uma verdadeira morte. Dando a Abraão um cordeiro para sacrificar em lugar de seu filho. O Senhor nos livrou de verdadeiros danos nesse tempo. Eu sei disso. Eu estava lá!
Isaque continuou aprendendo com seu pai depois disso. E o mais interessante, ele deu continuidade a obra de Abraão. Somos esses Isaques. Filhos que aprendem com o Pai. E dão continuidade a sua obra. Os filhos maduros que tanto oramos pra ser. Ainda não alcançamos a plena maturidade. Mas prosseguimos rumo ao alvo!!!
Isaques. Filhos de uma promessa, Herdeiros de uma promessa. Conversando nesses dias com uma amiga minha da Missão, ela me dizia que o Senhor a deu uma promessa, e disse: A terra prometida será sempre sua! Amei essa frase. me incluo nisso. A terra prometida será sempre nossa. O que o Senhor prometeu, aquilo o que ele falou, o que ele nos deu, será sempre nosso. Ou seja, um lugar na casa dele. Um lugar no corpo, na família que ele tem construído.
Isaque era tão herdeiro, tão filho, um patriarca tão importante que, olha o que o autor de Hebreus fala sobre ele: Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futuras. (Hebreus 11:20) Pela fé!!!
Ele liberou uma bênção sobre aquilo que ele nem sabia bem o que era. Mas cria, vivia e aguardava. Como nós. Não sabemos tudo o que Deus tem. Mas cremos, vivemos e aguardamos.
Em Isaque será chamada a tua descendência. Mais um detalhe de Isaque. Que possamos ser chamados, vistos e posicionados como descendência do Senhor.

Outra coisa que vimos ontem durante a reunião. Ao final de um jejum de 40 dias, biblicamente falando, se inicia um novo tempo. Amém. Que venha um novo tempo sobre nós Missão. E sobre a vida pessoal de cada irmão. Que o Pai nos faça (me faça) crescer em maturidade, sobriedade, dependência, santidade temor e adoração. Para não sermos imaturos em fazer aquilo que ele nos deu. Esperamos e aprendemos.
Entrego esse jejum sem saber o que virá, mas animada pra que chegue logo!
Uma música fala muito ao meu coração, e o Senhor me fez lembrar ontem. Olhando para a palavra, naquilo que eu creio, eu declaro: Cumpre em nós o avivamento prometido aos nossos pais.

Paz a todos!